Você observará que nos três primeiros tubos (sal-quente; açúcar-gelada; sal-gelada) não ocorreu nada inicialmente, porém no tubo 4 - onde tínhamos água quente, fermento fresco e uma colher de açúcar - houve uma liberação de gás carbônico. Essa liberação ocorreu mais rápida que no tubo com acúcar e água gelada, pois existem temperaturas ideais para que as reações químicas ocorram com maior eficiência, e nesse caso, a temperatura elevada possibilitou a maior eficiência na reação. Mas por quê as bexigas dos tubos de sal não encheram? O resultado do experimento é produto da fermentação alcoólica ( respiração anaeróbia ), aonde o açúcar (glicose) é a "matéria-prima" da reação, que será quebrado e transformado em álcool (etanol) e gás carbônico (CO2). Portanto, como os tubos de sal não posuem esta matéria-prima (glicose), não há fermentação alcoólica, consequentemente não há liberção de gás carbônico.Tivemos a oportunidade de observar a liberação do gás carbônico com o auxilio das bexigas, que tampavam os vidros. Essas foram enchendo conforme a glicose se quebrava.
Exemplo:
Uma vez que o açúcar quebra mais rápido o amido (70% da farinha de trigo) liberando glicoses e maltoses, produtos que a levedura utiliza como fonte de energia para o seu metabolismo, havendo então açúcares disponíveis. Ela vai fermentar a massa, ou levedar, como se costuma dizer. E levedar é fazer subir a massa, de modo a que o miolo do pão fique leve e fofinho devido à liberação de gás. Esse gás é retido pelas fibras protéicas (glúten) da farinha.